sábado, 12 de outubro de 2013

"Cinzas"...


Nem tudo o que sinto pode ser escrito, é que nem uma cratera de um grande meteorito, difícil de se apagar... Eu escreveria tudo o que sinto por ti, mas o meu ser não permite...
A chama queima cada palavra, cada verso, cada escrita, e me restam apenas cinzas...
mas tu és o ponto de partida de cada escrita, o leito de cada verso, a alma de cada texto, de cada prosa, de cada poema...
O que escrevo não é mentira da minha mente, nem fruto da minha imaginação, nem o fingir da minha inspiração, mas sim a verdade, mas sim as cinzas das chamas dos meus sentimentos por ti, mas sim a reacção do meu coração quando próximo estas...

            Duval Cabral in "A caneta e o pedaço de papel"

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